Quando mateio sozinho

O pensamento se desgarra.               

Indo para pagos distantes

Esta é a melhor hora que temos,

Para por em ordem os pensamentos

Que vagueiam tanto, até a nossa sanidade periga.

Ultimamente tenho imaginado

Como seria o Rio Grande solito

Finalmente separado do Brasil

Um país independente, O Gaúcho.

Oigalê te! Porqueira.

Formado por um povo culto, Altivo e orgulhoso de seus feitos.

E do seu modo de ser.

Altamente politizado

Optaram por resolver tudo no voto num Sistema Parlamentarista

Um país democrático.

Amante da Paz.

Desde que não nos pisem no pala.

Não foi fácil escolher o nome “Gaúcho’”.

Suplantou os demais por escassa margem de votos.

Como forma de governo a Monarquia foi implantada

Titulo do mandatário, depois de muitos debates optaram pelo CENTAURO.

E a primeira dama seria PRENDA.

Para escolha das cores houve muita controvérsia,

Contornaram a situação

Mantendo as duas mais votadas

O Azul e o Vermelho

O azul representa o céu que cobre este solo

O vermelho uma justa homenagem aos que tombaram

Lutando pela Independência, Lutando? Sim teve peleia.

“E Peleia das feias”

A capital por medidas de segurança foi para o Coração do novo país

Ali pertinho de Silveira Martins, na Quarta colônia.

A Língua falada o nosso Gauchês com ênfase ao sotaque abagualado

As pilchas gaúchas foram mantidas como traje oficial

Não é que o cavalo ganhou como animal símbolo

O Banco do Rio Grande passou a “BANCO DO GAÚCHO”

Banco Central e nossa casa da Moeda.

O nosso dinheiro batizado de “O Dólar Gaúcho” te mete!

Moeda forte equiparada ao Guarani

Grande Alvoroço no futebol

Para a disputa do 1º Campeonato Nacional

“O Gauchão” finalmente valorizado.

Mas então estamos fora do Mundial.

Duro mesmo foi a escolha do 1º CENTAURO

Dando inicio a primeira Dinastia

Alceu de Deus Colares venceu apertado.

Nisso a cuia quase me cai da mão.

Volto à realidade, encho outro mate e me nego voltar a pensar.

Autor:: Roque Palermo

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